Quer
ser legal? Morra.
Pessoas passam a
vida inteira buscando um lugar ao sol. Alguns buscam o sucesso profissional,
outros buscam um status social, há os que querem a fama propriamente dita, serem
conhecidos por algum de seus feitos, ou por outra qualidade qualquer.
Mesmo em nossa
pacata City temos algumas figuras que se julgam famosas, algumas delas
merecidamente, pois fazem a diferença na área que se propõem. Outras nem tanto,
mas experimentam a tal “faminha” por atitudes extravagantes, gostos singulares
e assim por diante.
Não podemos
negar que ser reconhecido por algo que se faz bem é uma gratificação realmente
muito significativa, porém, neste cenário de valores tão invertidos que estamos,
há de se convir que estar em evidência, seja lá por qual for o motivo, se
tornou uma banalidade.
Nos últimos dias
o assunto principal tem sido a morte de um presidenciável, inegavelmente um
acontecimento triste, tendo em vista que famílias foram destruídas, sonhos
foram interrompidos. Mas daí a santificar o terceiro colocado nas pesquisas da
forma que está sendo feito é um exagero sem tamanho.
Frases
“supostamente” ditas por ele viraram gritos de guerra, propostas políticas que
até então eram desconhecidas passaram a ser admiradas e seguidas,
Fica evidente
que o pobre defunto ganharia em primeiro turno, ops!, se não fosse um defunto.
Porém, se não fosse ainda estaria em terceiro. Confuso, não?
A verdade é uma
só: as pessoas não estão interessadas em conhecer as biografias dos candidatos.
É muito mais fácil acreditar no que é dito na TV, é muito mais fácil ir com a
maioria, jogar sempre no time que se está ganhando, sem riscos.
Um
posicionamento da nossa parte neste momento é muito importante, precisamos
olhar mais atentamente para o que acontece ao nosso redor.
Engolimos coisas
absurdas com muita facilidade, a nossa inércia política e social está nos
levando cada vez mais para o buraco.
Candidatos se
valem de jargões cômicos, sátiras e jingles
engraçadinhos para chamar nossa atenção, quando na verdade deveriam se apresentar
a nós, eleitores, de forma respeitosa e correta.
Eu
particularmente não quero que meus interesses sejam defendidos por um palhaço.
Nada contra os palhaços, mas acho que cada um deve ficar na sua área, se bem
que Brasília está bem apropriada para receber este tipo de profissional.
Piadas a parte, não
podemos mais errar, não devemos aceitar menos do que o melhor para o nosso país,
para a nossa cidade e para a nossas vidas, para a vida de nossos filhos.
Não vamos deixar
que assuntos paralelos e sem importância ganhem nossa atenção.
Que nossas
prioridades não saiam de pauta, que tenhamos a devida atenção à vida pregressa
das pessoas que estarão no comando.
Em tudo que
fizermos que seja com consciência, com responsabilidade, vamos discutir, vamos
entender o que está sendo dito.
Quando alguém
bater a sua porta querendo apertar sua mão, aperte você essa mão, bem forte!
Porque é da nossa fraqueza que brotam os corruptos.
Angélica Marques
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