Impossível falar
do presente sem nos remeter ao passado, e é lá que mora a mulher ideal.
Pois bem,
rapazes. Enquanto não inventarem uma maquina do tempo ficará difícil encontrar
essa pérola novamente, até porque uma mãe já é o suficiente para cada um.
Nós evoluímos,
crescemos como pessoa, como participantes deste universo e assumimos nossos
papéis no mundo e na sociedade.
Bom, tudo isso é
muito lindo e muito maravilhoso, somos “O cara”.
Essas mudanças
nos trouxeram muitas conquistas, isso é fato, porém os homens tendem a ter medo
daquilo que não dominam e temo que essa mudança no universo feminino tenha nos separado
de nossos pares.
A grande missão
do homem em relação às mulheres sempre foi a proteção e a subsistência. Não
precisamos mais de coisas tão básicas assim.
Uma mulher em
perigo já foi o start de muitas
paixões. Sabe aquele momento em que a mocinha clama por ajuda? Pois é, esse
momento não existe mais.
Mas nossa
natureza ainda nos remete a vivermos em pares, e um par, para os que não sabem
é composto por duas pessoas (pasmem).
Eles estão
sofrendo, nossos garotos perderam o objetivo, e como todo animal acuado está
agressivo e tentando se adaptar.
Pensem bem,
chega alguém do nada e começa a exercer suas funções, desde as mais básicas até
as mais complexas, isso não é fácil para ninguém.
Não houve
momento de transição, estamos tentando enfiar goela abaixo um novo perfil de
mulher e isso não está dando certo.
Ser independente
é muito bom, mas não podemos nos esquecer dos princípios básicos: ninguém é
feliz sozinho. E me arrisco a dizer NINGUÉM em letras garrafais.
Somos iguais em
nossas diferenças e é por isso que devemos nos colocar no lugar do outro de vez
em quando.
Não faz muito
tempo os rapazes começaram a disputar com a gente os horários nos salões,
unhas, cabelo, massagens e tudo mais. O que aconteceu? Imediatamente esses
homens ganharam um rótulo de metrossexuais.
Exemplo clássico
de inversão de papéis. Não que os padrões devam ser inquebráveis, mas, foi o
que aconteceu: tinha gente mexendo no nosso queijo, e nós não gostamos.
E outra, com
eles frequentando salões nos veriam em nosso momento pré-Diva, um absurdo!
Bom, resumo da
obra: em time que está ganhando não se mexe. O que vejo neste momento é um
Brasil e Alemanha, e para as desavisadas, somos o Brasil.
Adequação é a
palavra de ordem. Crescer, sim, afrontar, não.
Competir, sim,
tripudiar, jamais.
Dividir a conta,
sim, jogar na cara, não.
Ter seu dia com
as amigas, sim, ser uma canalha, não.
Enfim, o básico:
urbanidade entre homens e mulheres, pois nós precisamos uns dos outros.
Os homens não são
ruins,o que eles querem é a nossa delicadeza de volta, a nossa feminilidade, e
isso não tem nada a ver com nossas outras tantas habilidades. Podemos, sim,
acumular mais essa função.
Angélica Marques
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